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Prefácio

As armas de Alverca só recentemente foram adoptadas, após o parecer do erudito Afonso Dornelas, apresentado à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos, e aprovadas em 1934, em sessão plenária.

De entre as várias figuras e símbolos, as luas em crescente ( que são vermelhas porque essa cor significar vitórias e ar dos guerreiros ) representam a civilização árabe anterior à nossa, e figuram nas armas de Alverca para perpectuar o esforço memorável de D. Afonso Henriques, que conquistou, palmo a palmo, a região.

De referir que o Parque de Material Aeronáutico é instalado em Alverca no dia 11 de Setembro de 1918.

Do livro Aviação Internacional de Fernando do Vale se transcreve com a devida vénia: “ Este campo é do melhor que tenho visto e desde que seja ampliado com um hidroporto sobre o Tejo, dado que possui boa estrada e comunicações rápidas, não podendo ser ultrapassado, por qualquer outro novo campo, por mais dinheiro que se gaste”

O Logotipo

  • À união das duas luas em crescente que compõem as armas da Cidade de Alverca do Ribatejo, acrescentou-se uma terceira para que, após junção, se aplicarem as cores da Bandeira de Portugal.
  • A projecção das luas da esquerda para a direita convergendo num ponto, algo no espaço, significa o caminhar da Cidade para o futuro, dado pelo incremento das suas gentes através da maturidade e crescimento das várias actividades, nomeadamente a Aeronáutica, simbolizada pelo aerodino em pleno voo ascendente.
  • A configuração obtida demonstra o impacto triunfador típico dos desportistas.
  • O conjunto de palavras, em letras de cor azul, cujas iniciais de maior dimensão e lidas de cima para baixo com ligeiro declíneo para a esquerda, são a sigla “ CAAR “, identificativa do Clube de Aeromodelismo de Alverca do Ribatejo, e as cores nacionais sustentam em pleno voo o aerodino, como se de fumos libertados no espaço se tratasse.

Alverca do Ribatejo, 12 de Setembro de 2006